Espero de mim
Que hei-de chegar ao fim,
Com minha alma serena e calma,
De ter caminhado na vida,
Semeando luz e bem.
Esse é o meu fito.
A mola real.
Quando acordo, cada manhã.
Que haja luz e graça ao meu redor.
Se acabem as guerras
De alecrim e manjerona todas,
Da cabeça aos pés.
Em mim. Aqui e longe.
Que o mundo respire paz.
A alegria reine e todos, em festa,
Vivam melhor.
Saboreando os dias que nos chegam …
Quem sabe donde
Nem para onde vão…
E até quando …
Se acabem as armas maciças
Da destruição e morte. De tudo e todos.
Haja compaixão pronta e forte
Por quem enfrenta
A dor e a morte.
Se dê as mãos,
Sem olhar a quem e cor,
Em vez da indiferença e ódio.
A raiz dos males.
Inimiga da paz.
Afinal,
O melhor bem universal.
Ouvindo Hélène Grimaud , Estudos de Rachmaninov
Berlim, 15 de Janeiro de 2013
6h24m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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