terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Espero de mim

Que hei-de chegar ao fim,

Com minha alma serena e calma,

De ter caminhado na vida,

Semeando luz e bem.

Esse é o meu fito.

A mola real.

Quando acordo, cada manhã.

Que haja luz e graça ao meu redor.

Se acabem as guerras

De alecrim e manjerona todas,

Da cabeça aos pés.

Em mim. Aqui e longe.

Que o mundo respire paz.

A alegria reine e todos, em festa,

Vivam melhor.

Saboreando os dias que nos chegam …

Quem sabe donde

Nem para onde vão…

E até quando …

 

Se acabem as armas maciças

Da destruição e morte. De tudo e todos.

Haja compaixão pronta e forte

Por quem enfrenta

A dor e a morte.

Se dê as mãos,

Sem olhar a quem e cor,

Em vez da indiferença e ódio.

A raiz dos males.

Inimiga da paz.

Afinal,

O melhor bem universal.

 

Ouvindo Hélène Grimaud , Estudos de Rachmaninov

 

Berlim, 15 de Janeiro de 2013

6h24m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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