Portas fechadas
É preciso abrir as portas
fechadas
Que temos bem dentro de nós.
Escondem e guardam riquezas
Que estão lá escondidas.
Foram inscritas pelas mãos do
artista
Que nos pensou.. .
Antes de sermos quem somos.
Obra prima, única e final.
Cada qual tem as suas.
À discrição. Ao nosso dispor.
São luzes gravadas
Que dão cor e vida
A cada dia da vida
Que Ele traçou.
Plano ascendente, rumo ao sol.
Fugindo da terra,
Fugindo do chão.
Criados para o alto,
Deixemos as trevas,
Das covas escavadas,
Onde crescem as ervas daninhas.
Tudo atrofiam.
Não deixam crescer.
Não deixam voar.
Geram tristezas.
Estiolam a vida
Tecida para amar.
Com esse mar de riquezas,
São joias.
Que temos em nós.
Basta querer. E escolher.
Entre viver com amor.
Ou viver para morrer…
Ouvindo Hélène Grimaud ,
sonata de Beethoven
Berlim, 19 de Janeiro de 2013
9h13m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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