Sair para a rua
Sinto que tenho de sair de mim
Para ver mais longe e bem.
Se continuo fechado,
A escuridão virá, mais cedo ou não.
Há que sair para a rua,
Andar na praça, ao vento,
Ver as cores dos passos
De quem ao meu lado passa
E para onde caminham.
Ou vão.
Até pode calhar de seguindo ao seu lado
Chegar melhor e mais alto,
Que se fosse sozinho.
Cada um tem seu modo de ser e ver.
Cada um vê com seus olhos
Dum outro ângulo
Que não é o meu.
Faz bem espreitar
Ouvir e ver o que alguém vê
Porque melhor colocado está.
O aviso certo, na hora exacta
Adianta tempo
E faz-nos mais seguros
E seguir melhor.
Por certo,
Ficarei mais rico,
Alcançarei mais
E viverei melhor
Do que ficando sózinho
Nas minhas quatro paredes
Com um só tecto.
Quantas mais portas e janelas tem,
Mais luz lhe vem
E mais amigos entram.
É da amizade que o bem vem.
Ouvindo Hélène Grimaud em concerto nº 2 de Rachmaninov
Berlim, 7h56m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
Sinto que tenho de sair de mim
Para ver mais longe e bem.
Se continuo fechado,
A escuridão virá, mais cedo ou não.
Há que sair para a rua,
Andar na praça, ao vento,
Ver as cores dos passos
De quem ao meu lado passa
E para onde caminham.
Ou vão.
Até pode calhar de seguindo ao seu lado
Chegar melhor e mais alto,
Que se fosse sozinho.
Cada um tem seu modo de ser e ver.
Cada um vê com seus olhos
Dum outro ângulo
Que não é o meu.
Faz bem espreitar
Ouvir e ver o que alguém vê
Porque melhor colocado está.
O aviso certo, na hora exacta
Adianta tempo
E faz-nos mais seguros
E seguir melhor.
Por certo,
Ficarei mais rico,
Alcançarei mais
E viverei melhor
Do que ficando sózinho
Nas minhas quatro paredes
Com um só tecto.
Quantas mais portas e janelas tem,
Mais luz lhe vem
E mais amigos entram.
É da amizade que o bem vem.
Ouvindo Hélène Grimaud em concerto nº 2 de Rachmaninov
Berlim, 7h56m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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