Chamava-se Jessica
Aquela menina de escola,
Franzina, de olhos
alegres,
Rosto de fada,
Bracitos de ave,
Graça de garça,
Corria com graça,
Parecia bailar…
Toda a gente dizia:
- Esta menina vai ser
bailarina,
Quando crescer.
Conheci outra menina,
Ladina, amorosa,
Catarina de nome,
De olhos ariscos,
Sorriso de encanto,
Jorrava alegria,
Que dava e sobrava ,
Enchia a escola
De encanto.
Corria, saltava.
E com tanta graça,
Parecia uma garça
Dançando no campo.
Toda a gente, encantada, dizia:
- Esta menina vai ser
dançarina,
Quando for grande.
Eis que um amigo
Pegou nas meninas.
Foi-as mostrar
A uma mestra de dança…
A ver que dizia.
E as meninas dançaram…
Dançaram à sorte,
Como sabiam. ..
E foi tanta a graça,
Foi tanta a arte e
mestria
Que a mestra pediu ao
amigo:
- Por tudo na vida,
Quero ensiná-las.
Hão-de aprender.
Serão bailarinas.
isso estou certa!...
E as meninas vieram.
Tudo se arranjou.
Anos mais tarde,
Voltei a encontrá-las,
Em cima dum palco.
Um palco a sério
Que fica em Lisboa!...
Fiquei extasiado.
- Que bem que dançam
Aquelas meninas
Que eu conheci:
As meninas de escola
- Catarina e Jessica!
Ouvindo uma peça ao piano de Beethoven “Para Elisa”
Escrevi como saíu para dar às minhas amiguinhas,
Jessica e Catarina, amigas do Padre
Paulo…
Zehlendorf, 7 de Janeiro
de 2013,
22h 36m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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