Mergulho sedento,
Na piscina da poesia,
Como quem foge do sol
escaldante.
Entro, enfim, desfeito em
suor,
Oásis dentro,
Buscando a frescura
Que o deserto não dá.
Avanço atento ao mar,
Mirando ao longe,
O farol da terra que me
prende.
Subo aturdido
Aos cumes do monte,
Para me embriagar
Do doce silêncio da
terra.
Caminho, há tanto,
Pelas agruras deste
mundo,
Em busca do abrigo
Que não encontro.
Semeio ao vento
Do amor que os mais
queridos,
Ao longo do tempo,
Em mim me semearam.
Ainda espero chegar a
tempo
De ir assistir ao pôr do
sol…
E me banhar de sonhos,
Numa noite cheia de luar…
Berlim, 15 de Janeiro de
2013
11h12m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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