De portas abertas...
A estrada,
que dá prá minha casa,
estava cheia de buracos
e eu tropeçava...
Ladeá-los não chegava.
Quase caía...
Peguei numa pá,
Num carrinho de mão,
Enchi-o de saibro, com pedras,
Com água,
fiz uma massa
e cobri-os.
Veio o sol,
Ficou mesmo duro.
Vieram as chuvas,
E a estrada ali está,
Aberta para mim
E para todos
Que a queiram trilhar...
Foi ver chegar os amigos,
Até minha casa,
Com caminho alisado
e portas abertas
A quem quiser entrar...
Ouvindo Clayderman...
Berlim, 18 de Julho de 2013
9h53m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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