Transparência da tarde...
Refulge o sol.
E o mar e a serra,
Encrustada de casas brancas.
Até o castelo negro,
Em pedras bassas,
Cravado há séculos
Naquela encosta,
Cheio de ninhos,
De águias ou de gaivotas.
Sobem sons
Dum cantor de ofício,
Através das palmeiras verdes.
Festa da praia
Em julho quente.
Corpos a arder,
Expostos ao sol.
Clamando tons de pele
Que a natureza trocou.
Os negros
Querem ser brancos
E os brancos de mel
querem ser negros...
É a insatisfação mortal.
A loucura tonta
De quem está vivo
E não quer morrer...
Praia de Roses, 6 de Julho de 2013
14h10m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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