Sons do silêncio...
Lanço ao vento
Meus sons do silêncio.
Sinais e fachos ardentes.
São gritos
Vêm de dentro,
Como chuva e granizo,
Caídos do céu.
Cantam e choram.
Louvam e oram.
Riem, aplaudem, alegres.
Bradem e soluçam de dor.
Estrebucham bravios,
De raiva contida
Que apetece matar.
Trombetas finais,
Clamando justiça,
Pregando união.
De mãos dadas,
Nada é fatal,
Se a vontade quiser...
Com força e à uma,
De todos,
No mesmo sentido,
O barco, cravado na areia,
Por causa da sorte malsã,
Entra nas ondas
E avança no mar,
Fugindo à ameaça da morte.
Berlim, 26 de Julho de 2013
8h29m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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