Como um chafariz ao vento...
Quero espargir
Abundantes centelhas de luz e frescura
Que vão para o mundo,
Levadas pelo vento.
Queria chegar aos sítios mais secos.
Sem água, sem chuva.
Nas bermas das estradas,
Fazê-las jardins coloridos,
Alegrar os passageiros
Que correm à frente.
Solto golfadas de gotas,
Em volutas de fé e de esperança,
Que o vento há-de levar,
Como nuvem,
Fazendo chover,
Nos corações tristes,
Desertos de amor.
Não posso guardar para mim,
Tudo o que recebo,
Destinado a dar.
Oxalá consiga vencer as sombras
Que me passam na frente,
E escondem o sol.
Sem ele, se apagam o fogo e a luz.
Tudo arrefece...
Eu ficaria gelado...
Mas valia secar e morrer.
Ouvindo “Titanic” cantado por sax
Berlim, 15 de Agosto de 2013
7h53m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário