Que Buraco negro...
São ásperas estas horas mortas,
Em que o sol desapareceu do céu.
Fica tudo triste. Seca a alma.
Cai a noite, às vezes de breu.
Vêm pesadelos. Desesperança.
Parece o fim de tudo.
Não há uma nesga de céu azul.
O chão negro de terra negra
É o único horizonte à vista.
Nem nuvens voam no ar.
Nem as corujas uivam presságios.
Tudo ruiu à volta.
Aquele mundo de paz
E certo que vi viver
Na minha terra-mãe.
Até as lembranças doces
-Parece, se apagaram de vez.
Meu coração dói-me...arfante
D’ainda querer viver...
Ouvindo Hélène Grimaud
Berlim, 24 de Agosto de 2013
8h21m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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