Serenata louca à
trovoada...
Despi minhas
vestes
E fui como um
louco,
Dançar à chuva,
Ao vento e à
trovoada.
Senti-me nobre e
livre.
Com a leveza dum
pássaro breve.
Duma formiguinha
arguta,
Que se espraia à
solta,
Num carreirinho
ao sol.
Um fio de estopa,
Numa roca esguia,
Desfiando fio e
renda
Para um bornal de
pão.
Só me faltou o
fôlego
Para alcandorar o
céu
E ordenar aos
anjos
Que acudam a esta
terra louca,
Perdida no espaço
e tempo.
Olhando ao chão, imundo,
Esquecendo o
céu...
Ouvindo Brahms,
Berlim, 27 de
Agosto de 2013
7h37m
Joaquim Luís Mendes
Gomes
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