terça-feira, 6 de agosto de 2013

tremendo de frio...


Tremendo de frio...

 

 

Morre gelada

sua alma penada,

tremendo de frio,

coberta de penas.

 

A neve voltou,

de repente,

 e sem fim.

 

Bastaria

um farrapinho de sol,

caído do céu

ou só...

o calor duma lágrima

ou sorriso d’alguém

para deixar de penar,

mesmo com neve

e com vento.

 

Ouvindo “ ncturnos” de Chopin

 

Berlim, 6 de Agosto de 2013

Joaquim Luís Mendes Gomes

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