Despertar...
Ao amanhecer, aí
vou.
Casaco ao ombro,
Um cajado na mão,
Por causa das
feras,
Caminho fora.
Sem rumo marcado.
O acaso me guia e
me espera.
Ele é que sabe o
que faz e que quer.
A mim, só basta
ouvir,
Cantar e marchar.
O resto será o
que for.
Há ordem em
tudo...
Universal
harmonia.
Em todas as
ordens dos seres.
Afinal,
Sou simples folhinha...
De alma com cor,
Sem sombra, nem
peso,
Com muitas
nervuras
E letras
inscritas
Que uma brisa
ligeira
Levará onde quer...
Deixai-a poisar.
Ouvindo Sax
romântico
Berlim, 19 de
Agosto de 2013
7h39m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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