Casino da Poesia...
Joguei toda a minha fortuna
No casino da poesia...
Como um louco....um viciado...
Tudo joguei.
Sem ela não podia viver.
Senti-me seco e árido.
Desesperado.
Fui ao meu coração
E despejei num só lanço,
Tudo na mesa...
Cerrei os olhos.
Seja o que o Destino quiser.
A roda andou.
Andou.
Cremalheiras de aço cortante,
Frio e desalmadas,
Cortaram-me a sorte em duas partes.
Ou tudo ou nada!...
Fechou-se a luz.
Fechou-se o céu...
Aterrorizado, abri meus olhos,
Mal ela parou...
Seria meu fim de tudo.
Ó meu bom Destino!...
Tudo eu ganhei...
Uma vez mais a tua presença real
Esteve comigo e me valeu!...
Ouvindo Hélène Grimaud, tocando Bach
Golfo de Roses, Costa Brava, hotel Ramblamar,
23 de Fevereiro de 2014- 4h56m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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