De surpresa...
Nunca aviso quando chego.
De propósito.
Sei que corro o risco
De pensarem mal...
Mas é assim que eu fico a saber
Se sou bem-vindo ou não...
Fito-lhes os olhos.
E as rugas da testa.
A claridade brilha
Se houver saudade.
E a serena calma,
Que nasce da alma,
Tudo alisa...
Transparece no rosto.
Por isso, eu faço
O que via fazer,
Onde nasci.
Estavam abertas as portas das casas...
E à mesa, havia sempre lugar
Para mais um...
Herdei esta herança.
Dou-me bem com ela.
O saldo é bom.
Sou bem recebido,
As mais das vezes...
Às vezes, não!...
Berlim, 5 de Fevereiro de 2014
8h45m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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