Riqueza da união…
Das vozes e todos os timbres
Se fazem os coros de sonho.
Das cordas nos violinos e no piano,
E toda a gama rica de instrumentos,
Se fazem orquestras portentosas…
Que maravilha!
E o matizado colorido das boninas,
Vestindo as encostas e os vales
De flores…
Ó que regalo!
E das miríades de estrelas brancas
Que enfeitam o firmamento,
Fazendo-o mais branco do que preto
E mais perto que profundo…
Ó que encanto!
E dos enxames das abelhas,
Em portentosa assembleia,
Gerando mel,
Com tanta fartura,
Sob a batuta da abelha-mestra…
Ó que delícia!
E da algazarra estridente,
Nos recreios,
Em alvoroço, acri-doce da pequenada,
Que nos enche o futuro de promessas…
Ó que esperança!
E, quando um povo inteiro
Se une e dá as mãos
E vem para a rua,
Exigindo a igualdade e a justiça…
Ó que força!
E a riqueza que o trabalho dá,
Cada um fazendo o que sabe,
Quer na aula
Ou na oficina,
Sem lugar para os parasitas,
Nem a tirania da política…
Um paraiso!
Berlim, 6 de Julho de 2014
5h50m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Das vozes e todos os timbres
Se fazem os coros de sonho.
Das cordas nos violinos e no piano,
E toda a gama rica de instrumentos,
Se fazem orquestras portentosas…
Que maravilha!
E o matizado colorido das boninas,
Vestindo as encostas e os vales
De flores…
Ó que regalo!
E das miríades de estrelas brancas
Que enfeitam o firmamento,
Fazendo-o mais branco do que preto
E mais perto que profundo…
Ó que encanto!
E dos enxames das abelhas,
Em portentosa assembleia,
Gerando mel,
Com tanta fartura,
Sob a batuta da abelha-mestra…
Ó que delícia!
E da algazarra estridente,
Nos recreios,
Em alvoroço, acri-doce da pequenada,
Que nos enche o futuro de promessas…
Ó que esperança!
E, quando um povo inteiro
Se une e dá as mãos
E vem para a rua,
Exigindo a igualdade e a justiça…
Ó que força!
E a riqueza que o trabalho dá,
Cada um fazendo o que sabe,
Quer na aula
Ou na oficina,
Sem lugar para os parasitas,
Nem a tirania da política…
Um paraiso!
Berlim, 6 de Julho de 2014
5h50m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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