Volta ao mundo…
Quero dar a volta ao mundo.
Sempre por terra.
Vendo o mar ao perto.
Parto aqui do extremo
Da Hispânia ocidental.
Que o Atlântico banha,
Onde mora Portugal....
Um país com história,
Cheia de glória…
E um presente muito tristonho.
Oxalá no regresso,
O reencontre feliz e alegre.
Liberto desta negra tempestade.
Atravesso Espanha real.
Dos reis católicos.
Muitos castelos.
E catedrais.
À borda o Mediterrâneo azul.
Ligando-a ao longe,
À África deserta.
E uma muralha medonha,
De altos cumes,
Desfiladeiros e precipicios,
Me esconde a França,
Filha da Gália.
Terra das luzes.
E dos monges da terra.
Desde a idade média.
Tantos palácios e campos verdes,
Cheios de vinho.
Um mar ao norte, frio
E um quente ao sul.
Espreito a Itália,
Com Roma e o Vaticano.
A Sicília ao fundo.
Cara e coroa da mesma medalha.
Olho a Grécia azul e branca,
Terra de Ulisses
E do pensamento profundo,
Com Aristóteles.
Deitada ao mar.
Em letargia.
Vem a Turquia
E a Macedónia,
Ásia menor,
Com Istambul,
Flâmula de sonho
A arder de cor.
Vem o Egipto dos faraós
E o Monte Sinai
Onde Deus falou…
Ditando a Lei.
E chego à Índia,
Terra sem fim.
Com tantas castas de sangue,
Tantos matizes…
Em combustão perene.
Ao longe, o oriente pleno.
Vai do norte ao sul,
Que grande massa.
Alto Everest.
E os Himalaias.
Terras de neve.
Onde fumos não há.
O corpo não conta…
Só o pensamento.
Como ensinaram
Todos os Budas.
Que lá viveram.
Mafra, 21 de Julho de 2014
6h30m
ouvindo as cordas de André Rieu
Joaquim Luís Mendes Gomes Ver mais
Quero dar a volta ao mundo.
Sempre por terra.
Vendo o mar ao perto.
Parto aqui do extremo
Da Hispânia ocidental.
Que o Atlântico banha,
Onde mora Portugal....
Um país com história,
Cheia de glória…
E um presente muito tristonho.
Oxalá no regresso,
O reencontre feliz e alegre.
Liberto desta negra tempestade.
Atravesso Espanha real.
Dos reis católicos.
Muitos castelos.
E catedrais.
À borda o Mediterrâneo azul.
Ligando-a ao longe,
À África deserta.
E uma muralha medonha,
De altos cumes,
Desfiladeiros e precipicios,
Me esconde a França,
Filha da Gália.
Terra das luzes.
E dos monges da terra.
Desde a idade média.
Tantos palácios e campos verdes,
Cheios de vinho.
Um mar ao norte, frio
E um quente ao sul.
Espreito a Itália,
Com Roma e o Vaticano.
A Sicília ao fundo.
Cara e coroa da mesma medalha.
Olho a Grécia azul e branca,
Terra de Ulisses
E do pensamento profundo,
Com Aristóteles.
Deitada ao mar.
Em letargia.
Vem a Turquia
E a Macedónia,
Ásia menor,
Com Istambul,
Flâmula de sonho
A arder de cor.
Vem o Egipto dos faraós
E o Monte Sinai
Onde Deus falou…
Ditando a Lei.
E chego à Índia,
Terra sem fim.
Com tantas castas de sangue,
Tantos matizes…
Em combustão perene.
Ao longe, o oriente pleno.
Vai do norte ao sul,
Que grande massa.
Alto Everest.
E os Himalaias.
Terras de neve.
Onde fumos não há.
O corpo não conta…
Só o pensamento.
Como ensinaram
Todos os Budas.
Que lá viveram.
Mafra, 21 de Julho de 2014
6h30m
ouvindo as cordas de André Rieu
Joaquim Luís Mendes Gomes Ver mais
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