terça-feira, 1 de julho de 2014

badaladas...

Badaladas…
Em badaladas sonoras,
Uma a uma,
Retine o tempo.
Alegres,
Lânguidas.
Da cor de cada dia.
São sessenta
De hora em hora.
Latejam no peito,
Em relógio certo.
Sua corda inerte
São dois pesos
De pedra morta.
Um que sobe
Outro que desce.
Um que dá,
Outro recebe.
Num acende e apaga.

Ressoam a paz
As suas ondas,
O vento as leva e espalha,
Com sombra e sol.
Vibram nas almas,
Em compassos de espera.
Fonte nascente,
Água corrente
De vida e luz…
Berlim, 2 de Julho de 2014
6h18m
nasceu frio e de sol o dia

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