Arruaças…
Há arruaças benfazejas.
Levantam o pó.
Às vezes cascalho.
Tombam as árvores.
Sempre as mais fracas.
Enxotam as moscas.
Deixam marcas,
Mesmo no chão.
Deixam saudade.
Outras que não.
Destilam o mal.
Por todos os poros.
Fazem doer.
Vêm dos fracos.
Nos tocam de perto.
Sabem a fel.
Trazem desgraças.
Nunca esperadas.
Feitas de lama.
Não há chuva,
Por mais forte e fria.
Não há vento,
Nem ciclone.
Nem o sol as seca…
Só o tempo…árido,
Com muitos séculos…
Berlim, 27 de Maio de 2014
17h9m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Há arruaças benfazejas.
Levantam o pó.
Às vezes cascalho.
Tombam as árvores.
Sempre as mais fracas.
Enxotam as moscas.
Deixam marcas,
Mesmo no chão.
Deixam saudade.
Outras que não.
Destilam o mal.
Por todos os poros.
Fazem doer.
Vêm dos fracos.
Nos tocam de perto.
Sabem a fel.
Trazem desgraças.
Nunca esperadas.
Feitas de lama.
Não há chuva,
Por mais forte e fria.
Não há vento,
Nem ciclone.
Nem o sol as seca…
Só o tempo…árido,
Com muitos séculos…
Berlim, 27 de Maio de 2014
17h9m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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