Varina da Torreira...
Agora, está velhinha.
Vive na mesma casa baixa,
De azulejo azul,
Desde nova,
Em frente ao mar.
Perdeu seu companheiro.
Toda a vida foi pescador.
Um dia ele foi...
E não mais voltou.
Ela chora...chora...
Passa o tempo,
Ali de pé.
Olhando ao longe.
Olhando o céu.
Pode ser que ainda volte.
Aquele amor que ela perdeu.
Tem tantas ondas aquele mar...
Uma delas o levou.
Pode ser que haja outra,
Sua vizinha,
Lho venha cá trazer.
Berlim, 31 de maio de 2014
12h00
Joaquim Luís Mendes Gomes
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