É preciso
esperar...
É preciso esperar
Pela hora acertada.
Cada coisa a seu
tempo
E quando for sua hora.
Ninguém toma o
comboio
Antes dele
chegar.
Deixemo-lo vir.
Vem servindo
outras paragens
Há quem espere
por ele
E também queira
seguir.
A viagem dá tempo
para tudo.
Viver e sonhar.
Amar e servir.
Chorar e sorrir.
Só assim, a vida
tem cor.
E dá gosto viver.
Cada um tem o seu
jeito.
É preciso
estudá-lo.
Uns a cantar.
Outros escrevendo.
Outros cavando a
terra.
Semear para
comer.
Sem lugares de
primeira.
Sigamos todos
iguais.
A fome e a sede,
Ardendo em chama,
chegam na hora.
Não podem
esperar.
É preciso apagá-las,
Quanto mais
depressa melhor.
Ninguém fique a
sofrer...
Assim é que é!
Ouvindo Sara
Brightman e Banderas, em fantasma da ópera
Berlim, 12 de
Maio de 2014
7h48m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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