domingo, 11 de maio de 2014

é preciso esperar...

É preciso esperar...

É preciso esperar
Pela hora acertada.

Cada coisa a seu tempo
E quando for sua hora.
Ninguém toma o comboio
Antes dele chegar.

Deixemo-lo vir.
Vem servindo outras paragens
Há quem espere por ele
E também queira seguir.

A viagem dá tempo para tudo.
Viver e sonhar.
Amar e servir.
Chorar e sorrir.

Só assim, a vida tem cor.
E dá gosto viver.

Cada um tem o seu jeito.
É preciso estudá-lo.
Uns a cantar.
Outros escrevendo.
Outros cavando a terra.
Semear para comer.

Sem lugares de primeira.
Sigamos todos iguais.
A fome e a sede,
Ardendo em chama,
chegam na hora.
Não podem esperar.
É preciso apagá-las,
Quanto mais depressa melhor.
Ninguém fique a sofrer...
Assim é que é!

Ouvindo Sara Brightman e Banderas, em fantasma da ópera

Berlim, 12 de Maio de 2014
7h48m
Joaquim Luís Mendes Gomes



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