Sábado diferente
Vim escrever para a varanda.
Na manhã deste Sábado de Maio.
Vejo os carros na rua correndo.
No rosto uma brisa fresca e suave.
Oiço as aves cantando.
Rolas, pombas e melros.
Entoam os mesmos trinados,
Em língua
Que todo o mundo entende.
Seguem aviões pelo alto,
Rasgando estas nuvens cinzentas.
Numa correria constante.
Deixa toda a gente indiferente.
Vejo cartazes espalhados.
Anunciando as eleições
Que aí vêm.
Os mesmos sorrisos de rostos.
Com promessas que nunca se cumprem.
Chegam-me toques de sinos,
Entre este ruido constante.
Me lembram que os passos que damos,
Por mais voltas que dermos,
Se passam entre a terra e o além…
Há compassos de espera,
Forçados,
Diante dos semáforos que caem.
Os carros se quedam especados.
Diante duma simples bola vermelha…
Como cavalos amestrados.
Lá dentro,
Os donos cerram os dentes…
Berlim, 24 de Maio de 2014
8h20m
Joaquim Luís Mendes gomes
Vim escrever para a varanda.
Na manhã deste Sábado de Maio.
Vejo os carros na rua correndo.
No rosto uma brisa fresca e suave.
Oiço as aves cantando.
Rolas, pombas e melros.
Entoam os mesmos trinados,
Em língua
Que todo o mundo entende.
Seguem aviões pelo alto,
Rasgando estas nuvens cinzentas.
Numa correria constante.
Deixa toda a gente indiferente.
Vejo cartazes espalhados.
Anunciando as eleições
Que aí vêm.
Os mesmos sorrisos de rostos.
Com promessas que nunca se cumprem.
Chegam-me toques de sinos,
Entre este ruido constante.
Me lembram que os passos que damos,
Por mais voltas que dermos,
Se passam entre a terra e o além…
Há compassos de espera,
Forçados,
Diante dos semáforos que caem.
Os carros se quedam especados.
Diante duma simples bola vermelha…
Como cavalos amestrados.
Lá dentro,
Os donos cerram os dentes…
Berlim, 24 de Maio de 2014
8h20m
Joaquim Luís Mendes gomes
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