A última flor…
Não vou colher a última flor
Do meu jardim.
Quero vê-la cada manhã,
Ao nascer do sol.
Rever nela, as centenas de outras
Que ali cresceram
E brilharam,
Regalando os olhos
De quem passava
À minha porta.
É nas coisas mais simples
Que a natureza se impõe.
Não é com coisas grandes,
Muito complicadas,
Que a vaidade cria.
Essas estiolam.
Se estilhaçam no chão,
Se reduzem a lixo
E cheiram mal.
A pureza, só na água da fonte,
Que nasce das rochas.
O perfume não surge das químicas.
Por mais apuradas.
Brota das pétalas
Dum jardim florido.
A beleza mora nos olhos,
O espelho da alma.
Mafra, 4 de Agosto de 2014
18h22m
tarde soalheira de praia
Joaquim Luís Mendes Gomes
Não vou colher a última flor
Do meu jardim.
Quero vê-la cada manhã,
Ao nascer do sol.
Rever nela, as centenas de outras
Que ali cresceram
E brilharam,
Regalando os olhos
De quem passava
À minha porta.
É nas coisas mais simples
Que a natureza se impõe.
Não é com coisas grandes,
Muito complicadas,
Que a vaidade cria.
Essas estiolam.
Se estilhaçam no chão,
Se reduzem a lixo
E cheiram mal.
A pureza, só na água da fonte,
Que nasce das rochas.
O perfume não surge das químicas.
Por mais apuradas.
Brota das pétalas
Dum jardim florido.
A beleza mora nos olhos,
O espelho da alma.
Mafra, 4 de Agosto de 2014
18h22m
tarde soalheira de praia
Joaquim Luís Mendes Gomes
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