sexta-feira, 1 de agosto de 2014

pragas de pragas...

As pragas…das pragas

As terras e bordas incultas,

Depressa, se cobrem de silvas

E cardos.

As casas cerradas, desertas,

Em pouco tempo,

Se infestam de ratos e moscas.

As vidas, áridas, geladas,

Depressa, morrem mirradas.

Os povos, mesmo com história,

Às mãos de tiranos,

Depressa, se tornam um bando de escravos.

Urge queimar e lavrar

As hortas e campos,

Para a vida nascer.

Urge abrir e desinfectar

As portas dos lares.

Urge correr,

Recorrendo a tudo,

Com quem se apoderou

Do poder para si,

Mesmo à sombra da Lei…

A vida é um bem precioso demais

Para se deixar matar ou morrer.


Mafra, 2 de Agosto de 2014

6h34m

Joaquim Luís Mendes

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