harmonias vitais
uma calçada de pedras,
tapetando o caminho,
alinhadas no chão,
conforme seu perfil
e cor,
formando desenhos,
castelos e rios,
regala os olhos,
suaviza as passadas
e fabrica desejos
na alma.
uma dama velada
que passa,
sombrinha aberta,
de seda,
vestes compridas,
tecidas com arte,
cobrindo um corpo,
com formas gentis,
seguindo o passeio,
à moda do século dezoito.
o ar da manhã
dum dia a nascer,
banhado de sol,
subindo no céu,
derramando a vida
que nos faz
correr e sonhar.
uma escola primária,
caiada de branco,
e sombras de árvores,
banhada de luz,
com recreios seguros,
que se abre certinha
e deixa entrar
os meninos da terra
é celeiro de pão,
de paz e progresso.
uma ermida com cruz,
erguida no monte,
exalando orações,
suplicando a bênção
para as gentes e
sementeiras nascentes,
vivendo felizes.
um filhinho que nasce
dum acto de amor,
realizando o sonho
duma vida feliz
e cheia de cor.
aquela árvore vizinha,
à beira da casa,
coberta de verde,
com pássaros cantando,
quado nos viu a nascer.
os abraços e risos,
dos rostos que passam,
à frente da porta,
a caminho da feira,
saudando vizinhos,
como se fossem irmãos...
que quadro de sonho
dum mundo tão lindo,
onde valia viver!..
ouvindo Chopin, o dia a nascer
Mafra, 23 de Agosto de 2014
6h18m
Joaquim Luís Mendes Gomes
uma calçada de pedras,
tapetando o caminho,
alinhadas no chão,
conforme seu perfil
e cor,
formando desenhos,
castelos e rios,
regala os olhos,
suaviza as passadas
e fabrica desejos
na alma.
uma dama velada
que passa,
sombrinha aberta,
de seda,
vestes compridas,
tecidas com arte,
cobrindo um corpo,
com formas gentis,
seguindo o passeio,
à moda do século dezoito.
o ar da manhã
dum dia a nascer,
banhado de sol,
subindo no céu,
derramando a vida
que nos faz
correr e sonhar.
uma escola primária,
caiada de branco,
e sombras de árvores,
banhada de luz,
com recreios seguros,
que se abre certinha
e deixa entrar
os meninos da terra
é celeiro de pão,
de paz e progresso.
uma ermida com cruz,
erguida no monte,
exalando orações,
suplicando a bênção
para as gentes e
sementeiras nascentes,
vivendo felizes.
um filhinho que nasce
dum acto de amor,
realizando o sonho
duma vida feliz
e cheia de cor.
aquela árvore vizinha,
à beira da casa,
coberta de verde,
com pássaros cantando,
quado nos viu a nascer.
os abraços e risos,
dos rostos que passam,
à frente da porta,
a caminho da feira,
saudando vizinhos,
como se fossem irmãos...
que quadro de sonho
dum mundo tão lindo,
onde valia viver!..
ouvindo Chopin, o dia a nascer
Mafra, 23 de Agosto de 2014
6h18m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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