Rampa de lançamento...
Abeiro-me, erguido,
em bicos de pés,
de braços abertos,
cada manhã,
e lanço-me à vida,
com tormenta ou bonançosa.
Espero o vento
e deixo-me ir nas suas asas.
por esse mundo.
desço, subo correndo
pelas encostas, pelas fragas.
sobre os abismos.
regalo estes olhos
com as cores
que matizam um quadro,
imenso e rico,
onde peleja a humanidade.
traço rotas nos escaninhos do pensamento.
oceano inesgotável
que banha nossa alma.
onde abundam sonhos lindos
em cardume.
declamo alto os meus versos.
umas vezes ricos,
e muitas, muito pobres.
que me brotam em brasa,
cá de dentro,
com a mensagem
que na hora me ressoa.
Fico orando cheguem sempre
ao sítio certo
e, humilde e grato,
fico à espera de ouvir,
dum só que seja,
um brando eco...
Mafra, 16 de Agosto de 2014
6h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Abeiro-me, erguido,
em bicos de pés,
de braços abertos,
cada manhã,
e lanço-me à vida,
com tormenta ou bonançosa.
Espero o vento
e deixo-me ir nas suas asas.
por esse mundo.
desço, subo correndo
pelas encostas, pelas fragas.
sobre os abismos.
regalo estes olhos
com as cores
que matizam um quadro,
imenso e rico,
onde peleja a humanidade.
traço rotas nos escaninhos do pensamento.
oceano inesgotável
que banha nossa alma.
onde abundam sonhos lindos
em cardume.
declamo alto os meus versos.
umas vezes ricos,
e muitas, muito pobres.
que me brotam em brasa,
cá de dentro,
com a mensagem
que na hora me ressoa.
Fico orando cheguem sempre
ao sítio certo
e, humilde e grato,
fico à espera de ouvir,
dum só que seja,
um brando eco...
Mafra, 16 de Agosto de 2014
6h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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