É preciso parar...
Se caio em mim,
de olhos fechados
e olho para trás,
ó que aridez.
ó que vazio.
ó que deserto!...
Esquadrinho o mar e suas águas,
só encontro algas,
e ondas meigas que me banham os pés.
me lanço ao rio
e vêm os cardumes,
em correria,
para me abraçarem.
me elevo ao ar,
num balão de fogo.
fico pasmado
com a terra leve
que voa lá em baixo.
se caio em mim,
de olhos fechados,
e olho para trás,
ó que aridez.
ó que vazio.
ó que deserto!...
ouvindo sonata nº 2 "moonlight" ao piano de Beethoven por Valentina Lisitsa
amanhecendo, com um ténue e brando céu de nácar
Mafra, 15 de Agosto de 2014
6h47m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Se caio em mim,
de olhos fechados
e olho para trás,
ó que aridez.
ó que vazio.
ó que deserto!...
Esquadrinho o mar e suas águas,
só encontro algas,
e ondas meigas que me banham os pés.
me lanço ao rio
e vêm os cardumes,
em correria,
para me abraçarem.
me elevo ao ar,
num balão de fogo.
fico pasmado
com a terra leve
que voa lá em baixo.
se caio em mim,
de olhos fechados,
e olho para trás,
ó que aridez.
ó que vazio.
ó que deserto!...
ouvindo sonata nº 2 "moonlight" ao piano de Beethoven por Valentina Lisitsa
amanhecendo, com um ténue e brando céu de nácar
Mafra, 15 de Agosto de 2014
6h47m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário