À Sintra que eu conheci…
Não existe o céu nem a terra,
À vista,
Cerca de ti.
Só existe o chão de terra verde.
Que tu pisas levemente,
Sem te dares conta.
Teus passos, serenos,
Tão distantes, solitários,
Seguem voltas e fazem arcos
Como traços, como laços
Que só prendem
Quem te vê.
Não há espaços.
Escuros,
Fora de ti.
Todo o universo brilha
Com a luz
Do teu olhar.
Tens estrelas e diademas.
E coroas fulgurantes.
Diamantes, brilhantes e rubis,
Carregados de luar.
Teus olhos,
Fazem ondas inebriantes
Derramam brisas.
Tecem lendas
E contam histórias breves.
De encantar.
Como cantos de sereias,
Enamoradas,
Que esvoaçam pelos ares.
Mafra, 27 de Abril de 2013
17h07m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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