sexta-feira, 12 de abril de 2013


Solidão sem nome…

 

 

Perdido entre multidões sem nome

E cansado da solidão da terra,

Nem a imensidão do mar

Nem a grandeza dos céus

Podem sossegar meus olhos

Da secura que os gela …

 

Até a Primavera tarda,

Atrás deste  icebergue

De chuva e frio.

 

Meu pensamento corre louco,

Na escuridão.

Minha alma geme triste

Em desespero.

Só brumas espessas,

Em vez das luzes intensas

Que só a esperança dá …

Nunca esperei

Que esta tarde negra

Caísse tão de repente…

Ainda há bem pouco

Era de manhã,

Depois do sol nascer.

 

Ovar, 12 de Abril de 2013

22h20 m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

 

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