Vinte e Cinco de
Abril
Naquele dia, da
madrugada,
Outro sol raiou.
Trazia clarões de
luz…
Já não eram
raiados de sangue e negro.
Bateu em chama, nas
janelas
E abriu portas
cerradas da liberdade….
Trouxe ares de
mar,
Com sabor a sal e
ao sargaço
E húmus da terra….
Trouxe a festa rija
Da fraternidade eterna
Que fez da rua um
palco,
Alegre, sem
figurantes.
Fechou para
sempre,
As portas da
guerra
E abriu as da
liberdade.
Para pensar e
ser,
Como somos desde
a raiz.
Todos iguais.
Foram fora todos
os trastes velhos,
Por fora, só
verniz e aparência.
Por dentro, já
carcomidos.
Os olhos
brilharam de tanta alegria.
Foi a esperança …
Vã!...Durou pouco!
Doutro País…
Que não é o de
hoje.
Foi só um sonho!...
Ouvindo Lang Lang
em “ sonho de Schuman”
Mafra, 25 de
Abril de 2013
8h00m
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
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