segunda-feira, 1 de abril de 2013


Lareiras de cinza…

 

Lareiras ocultas, escondidas,

Como fragas de pedra.

Icebergs de gelo, por não verem o sol.

 

Lares apagados,

Com braseiras acesas.

Nunca se apagam.

 

Só queimam e escaldam

Quem lhe toca com as mãos.

 

Fogos reais em terras queimadas,

De tanto arder.

 

Fontes em brasa que

 

brotam do chão,

Ninguém apagou.

 

Tantas lareiras caladas com fome de pão.

 

Tantas riquezas que ardem…

Não servem para nada.

 

Fnac de Almada, 1 de Abril de 2013

11h15m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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