Lareiras de cinza…
Lareiras ocultas, escondidas,
Como fragas de pedra.
Icebergs de gelo, por não verem o sol.
Lares apagados,
Com braseiras acesas.
Nunca se apagam.
Só queimam e escaldam
Quem lhe toca com as mãos.
Fogos reais em terras queimadas,
De tanto arder.
Fontes em brasa que
brotam do chão,
Ninguém apagou.
Tantas lareiras caladas com fome de pão.
Tantas riquezas que ardem…
Não servem para nada.
Fnac de Almada, 1 de Abril de 2013
11h15m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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