O
Nasci rico, de
família pobre.
Minha terra era
pobre
Mas tinha uma
alma nobre.
De farto e rico,
Meu país fidalgo
e nobre,
Num instante,
Passou a mendigo.
Mas, sou feliz,
Apesar de tudo.
Tenho em mim a
luz
Que me faz ver ,
Sem falsas
miragens
O valor da vida,
Em cada paragem.
A vida é um rio,
De águas
correntes.
Vem lá do alto,
Sempre a descer.
Seu leito ora é
manso e doce,
Ora bravo e duro
Como fragas de
pedra.
Faz cataratas,
Dá cambalhotas.
Faz zigue-zagues,
Tudo ultrapassa.
Com a força
interior.
Sossega em lezírias.
Prega partidas
E sofre reveses,
Troca sorrisos,
Com os vizinhos
que passam.
Tem horas
alegres,
Areias de praia,
Com picnics,
Passa tormentas
E arrasta moinhos
Que fazem o pão.
Corre cansado…
Mas corre feliz…
Sabe que, um dia,
Nem onde, nem
quando,
Ele há-de chegar…
Ouvindo André Rieu
Ovar, 11 de abril
de 2013
6h38m
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
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