Felgueiras
Felgueiras verde,
Terra farta de ramalheiras,
De campos e montes,
E de colinas onduladas,
Por onde corre forte
O vento norte.
Felgueiras,
Porta aberta e franca
Para o marão…ao longe.
Suavemente, despertas cada manhã,
Bem disposta para trabalhar.
Tantas fábricas.
Oficinas.
Tantas terras negras para lavrar.
Tantas parreiras verdes
Para pentear.
Tens campanários altos,
Em sementeira farta,
Pelos povoados,
Como faróis acesos,
Que nunca se apagam.
Felgueiras, garrida,
Tão alegre, ao sol,
Aos pés da santa
Que aí morreu mártir.
Tantas ermidas sós,
No cimo dos montes,
Se abrem apenas,
Uma vez ao ano,
Louvando o santo
Nas romarias.
E campos santos, tantos,
Tão asseados,
A derradeira morada,
Dos teus avós.
Aqui de longe,
Eu te saúdo!...
Bendita sejas…
Eu te quero muito,
Ó minha terra-mãe,
Onde eu vim ao mundo.
Berlim, 12 de Fevereiro de 2013
7h55m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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