segunda-feira, 22 de abril de 2013


Como um tecelão

 

Cada dia eu fio e teço

Uma história

Para ficar

E não esquecer.

 

Umas vezes sai linda

 Outras, nem por isso.

 

Mas escrever não custa.

Depois, é bom relê-las…

Para rever ou corrigir.

 

O que não presta, vai fora.

Fica o bom.

Pode ser útil.

 

Para dar ou para emprestar.

Pode servir.

E é de graça.

É só pegar.

 

Como um álbum

De recordações.

Umas, alegres,

Outras, menos.

Virá um dia.

Sabe bem lembrar.

 

Quando já não doem.

Ou para saborear

O que um dia foi bom.

 

Por isso, fio e teço.

 

Mafra, 22 de Abril de 2013

22h 20

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

 

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