Como um tecelão
Cada dia eu fio e
teço
Uma história
Para ficar
E não esquecer.
Umas vezes sai
linda
Outras, nem por isso.
Mas escrever não
custa.
Depois, é bom relê-las…
Para rever ou corrigir.
O que não presta,
vai fora.
Fica o bom.
Pode ser útil.
Para dar ou para emprestar.
Pode servir.
E é de graça.
É só pegar.
Como um álbum
De recordações.
Umas, alegres,
Outras, menos.
Virá um dia.
Sabe bem lembrar.
Quando já não
doem.
Ou para saborear
O que um dia foi
bom.
Por isso, fio e
teço.
Mafra, 22 de
Abril de 2013
22h 20
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
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