Ironias da humanidade …
Tantos anéis de gente
Em socalcos, garridos,
Ao redor da arena.
Batem palmas,
Vibram em uníssono.
Se arrepiam por dentro,
Tremem de pavor,
Na hora extrema.
Porque um animal pacífico,
Se sente enganado
Por quem, de bem,
O meteu ali.
Lhe crava um ferro
A sangrar no lombo…
Sanha cruel,
Muito bem oculta,
Muito mais feroz
Que o gigante de força,
Que tudo daria.
Para não estar ali.
Só quer a paz
E o pasto verde,
Lá no montado.
Ouvindo um passo-doble
Ovar, 21 de Abril de 2013
8h40m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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