Para depois lembrar…
Voltei de Tomar.
Hotel a quem os templários deram seu nome.
Uma suite imperial. Em promoção.
E que jardim!...
Oxalá fosse acessível a todo mortal.
Um serviço de excelência.
O Nabão manso e amante
E um cortinado verde a todo o redor.
Muito sol e o convento ao alto,
Formoso, em pedra e renda.
Obra de fé!...
Que arredores soberbos,
Que o Zêzere tece.
De azul e espuma.
Um céu de luz
Sempre a luzir.
E, ao cair da noite,
Subia calma em balão de nácar,
Uma lua dourada.
Como princesa.
Do lado nascente.
Do casario denso, em arco,
Sobranceiro ao rio,
Jorravam luzes em catarta,
Como um presépio a arder.
Que espectáculo lindo,
Ó que fulgor!...
Tanta fartura,
Ali, em família, vimos,
Sem pagar factura.
Para compensar…
No vinte e cinco de Abril!...
Mafra, 26 de Abril, de 2013
15h12m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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