segunda-feira, 15 de abril de 2013


Serenatas de amor

 

Oiço serenatas lindas,

Entoadas pelo vento norte,

Que me inebriam.

 

Ressoam loas,

Em canções breves,

Como gorjeios trinos

Que enternecem

O meu sofrimento.

 

Ardem brandas, sonolentas,

Minhas saudades,

Como a chuva,

Em labaredas de luar.

 

Minhas mágoas,

Tão dolentes

São tormenta,

Vão e vêm

Sem parar.

 

Minhas lágrimas

Caem secas

Como as folhas no outono.

Só renascem com as flores

Da primavera.

 

Só ninguém ouve este meu pranto,

Que não me pára de correr.

 

Ouvindo André Rieu

 

Ovar, 15 de Abril de 2013

14h15m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

 

 

 

 

 

 

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