Serenatas de amor
Oiço serenatas lindas,
Entoadas pelo vento norte,
Que me inebriam.
Ressoam loas,
Em canções breves,
Como gorjeios trinos
Que enternecem
O meu sofrimento.
Ardem brandas, sonolentas,
Minhas saudades,
Como a chuva,
Em labaredas de luar.
Minhas mágoas,
Tão dolentes
São tormenta,
Vão e vêm
Sem parar.
Minhas lágrimas
Caem secas
Como as folhas no outono.
Só renascem com as flores
Da primavera.
Só ninguém ouve este meu pranto,
Que não me pára de correr.
Ouvindo André Rieu
Ovar, 15 de Abril de 2013
14h15m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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