Império do mal
Não sou inocente.
Vivo com o mal.
Ele me espreita
E tenta,
De todo o lado,
Disfarçado,
Com veste de
anjo,
De manhã à noite.
Mas sei
defender-me.
Rasgo-lhe as
vestes,
Ponho-o ao léu.
Ataco-o de
frente.
Até o vencer.
Uma questão de
tempo.
O mal é agressivo
e fere.
Mas, muito cobarde.
Não resiste ao
bem.
Assim que o vê...
Logo foge.
Como o diabo da
cruz.
Sua sina é fazer
mal,
Sem dar conta.
Se o deixarem.
Para o mal,
Só o bem é morte.
Remédio fatal.
Mafra, 12 de
Outubro de 2013
20h32m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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