domingo, 6 de outubro de 2013

na paz do salgado...

Na paz do salgado...

Um paraíso branco, alvinitente,
À luz do sol.
Onde não há vermes nem silvados.
Só gaivotas e cegonhas.
Ali pastam livres.
Não têm garras.
Não atacam.
Só debicam o que pretendem.
Tudo em paz.
Sem atropelos.

Tudo é branco
Como a neve pura.
Não há cores,
Não há flores
Para disfarçar.

É o que fica da luz do sol.
Não há sementes.
Não há perfumes.
Só o iodo ali faz o ninho.

Não há ruídos.
Silêncio e calma.
Como Deus quer.

Nem os fantasmas lá querem viver.
Um paraíso.
De asas brancas.
Um castelo ao vento
Onde reina a paz.

Mafra, 6 de Outubro de 2013
13h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes







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