Nas horas mais
mortas,
Sento-me ao
computador
Como a um piano
aberto.
E chamo meus versos,
Como folhas ao
vento.
Chegam-me soltas
Como se fossem notas.
Oiço coros longínquos
Dum oásis de
tendas.
Chegam-me lendas
De sereias
ocultas.
Vagueio livre,
Sob um céu de estrelas.
Semeando letras,
Como se fossem
preces.
Não sou pianista,
Mas profeta só.
Com todas as
forças,
Eu toco e luto,
Batendo nas
teclas
Por um mundo
melhor.
Mafra, 13 de
Outubro de 2013
21h23m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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