Sem lugar para o
mal...
Irrompem
rutilantes,
Em qualquer lado,
Como um manto
real,
Ao calor do sol
E carícias da
natureza.
Surgem de graça,
Da terra estreme
e virgem,
Como açucenas
Ou rosa amarela,
Enfeitando as serras,
Desde os pés aos
cumes.
São azuis e
albos,
Da cor das
estrelas.
São luminosos,
Como o sol
nascente.
Miosótis,
estrelícias, em cachos,
Prendas de
inverno,
Archotes vivos.
Fogos de amor...
Fazem-nos
felizes,
Só de olhar para
eles.
Tanta candura.
Tanto perfume a
brotar para os céus.
Enchem-nos a
alma...de paz e luz...
Parecem o céu...
Como é possível,
Haver na terra
tanto lugar para o mal?...
Ouvindo André
Rieu...
Mafra, 18 de
Outubro de 2013
7h38m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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