quinta-feira, 17 de outubro de 2013

sem lugar para o mal...

Sem lugar para o mal...

Irrompem rutilantes,
Em qualquer lado,
Como um manto real,
Ao calor do sol
E carícias da natureza.

Surgem de graça,
Da terra estreme e virgem,
Como açucenas
Ou rosa amarela,
Enfeitando as serras,
Desde os pés aos cumes.

São azuis e albos,
Da cor das estrelas.
São luminosos,
Como o sol nascente.

Miosótis, estrelícias, em cachos,
Prendas de inverno,
Archotes vivos.
Fogos de amor...

Fazem-nos felizes,
Só de olhar para eles.  
Tanta candura.
Tanto perfume a brotar para os céus.
Enchem-nos a alma...de paz e luz...
Parecem o céu...

Como é possível,
Haver na terra tanto lugar para o mal?...

Ouvindo André Rieu...

Mafra, 18 de Outubro de 2013
7h38m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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