Não sinto
pressa...
Enchi meu cálice,
sedento,
Com sumo de vento
e de luar.
Fui servi-lo
fresco à sombra,
Aos meus amigos
do caminho.
Fiquei suspenso,
Tanta sede
Que havia...
Voltei para casa.
Enchi um saco
De pão fresco
Acabadinho de
cozer.
Voltei ao ponto.
Abri-o ao vento.
Tanta gente mo
pedia.
Fiquei suspenso.
Tanta fome
caminhava lenta,
E encoberta de
vergonha
P’lo caminho...
Senti vontade de
chorar.
Mafra, 14 de Outubro
de 2013
19h43m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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