Centelhas de
luz..
Um mar de
centelhas de luz,
Reluz nesta terra
negra.
E crepita
frente ao
universo estrelado
De estrelas
presas,
Nos longes do
céu.
Frias. Ausentes.
São pontos.
Sem história.
Perdidas. Sem tempo.
Se escondem de
dia.
Ressurgem salpicos.
Sem conta.
Nas brumas da
noite.
Fazem figuras. Com
ondas.
No mar das
galáxias.
Olhitos vidrados,
De peixes
parados,
Sem escama.
Por vezes,
saltitam.
Fugindo com medo.
Grassam o céu.
Cometas em fúria,
Se precipitam no
nada.
Simulam de chuva.
Parecem granizo.
Se esvaem em
fumo.
Não chegam ao
chão.
Não fazem
buracos.
Na morada que
deixam.
São como ratos
Sem cauda,
Fugindo dos
gatos,
Que se perdem
Nas brumas da
noite.
Mafra, 19 de
Abril de 2014
20h55m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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