sexta-feira, 25 de abril de 2014

vertentes deste mar azul...

Vertentes deste mar azul...

Não tem vertentes
Este mar azul.
Só ondinhas breves.
Que se riem
Às gargalhadas.
Convidando a mais um mergulho.

O sol ardendo,
Lhes dá o brilho
E a cor do sal.

A areia doce
É tão macia.
Se faz de leito
Para mais uma soneca.
Sob uma tenda
Numa toalha às cores.

Os corpos tisnam.
Ficam sombrios.
E o peito enche,
Se queda tão leve,
Como um balão de ar
Que só quer voar.

Só tenho pena
De não poder ficar.

Roses, 25 de Abril de 2014
15h6m

Joaquim Luís Mendes Gomes 

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