Não quero perder a mão...
Vou dormir em Vila da Feira.
Aldeia nascida
Ao redor dum castelo.
Altaneiro.
Erguido em rochas de pedra.
Sobranceiro aos montes e vales.
Muito perto do mar.
Ajudou a viver.
Lavrando e semeando.
Este chão negro
Tingido de verde,
Carregado de pão.
Afugentou piratas,
Enxotando-os para o mar.
Inundou de paz
Gerações e gerações.
Sementes das gentes
Que hoje aqui vivem.
Um burgo feliz.
Onde dá gosto ficar
E dormir.
Nesta paragem
Que em boa hora
Eu fiz.
Com vontade de repetir.
Vila da Feira, 10 de Abril de 2014
20h 33m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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