Como pinha seca dum pinheiro...
Se é só o corpo,
Frio,
Ou mesmo em brasa de paixão,
Que arde na hora de amar.
E se não se sente outro calor,
Mesmo que seja dum vulcão,
Naquela hora de amar,
Sem alma e sem paixão,
Fogo fátuo do desejo,
Cego e mudo,
Sem entrega,
Que se apaga breve,
Sem calor nem combustão,
Como a pinha seca dum pinheiro
Que se lança para queimar,
Arde logo,
Fica em brasa,
E se apaga num instante.
Assim é aquele amar
Que nunca aquece,
Mal acende,
Logo esquece,
De quem só pensa em receber...
Mafra, 2 de Abril de 2014
16h55m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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