Flagelo
eléctrico...
Vou aniquilar
este flagelo eléctrico.
Cerrou minhas
portas e janelas.
Me toldou de
escuridão.
Sem mais nem
menos,
Fiquei sem net e
água quente.
Só duas velas
E a luz das
estrelas.
Nauta perdido.
Num mar sem fim.
Assim fiquei,
Chegado a Berlim.
E eu sem culpa...
Contas mal feitas
De quem arrendou
a casa.
E veio o corte
cego,
Apunhalado, nas
minhas costas.
A soma de dois
anos inteiros,
Acumulada...umas
boas centenas.
Tudo saldei.
E o electricista
veio!...
Repôs os fios.
Apaguei as velas.
E, de novo,
Fiquei a ver...
Com a net à mão.
Berlim, 30 de
Abril de 2014
15h44m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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