segunda-feira, 28 de abril de 2014

fome de Paz...



Fome de paz...


Vim para Berlim.
Com fome de paz
 De amor,
Em mim
E à volta de mim...
¨
Aturdido...atónito.
Com tanta atoarda política.
Tão pouca vergonha.
O escárnio das gentes
Pelas frentes que mandam.

Perderam o respeito por tudo.
Honrar quem viveu
Que vive da luta e trabalho.

Portas abertas a tudo que queiram
Rasgam as leis
Que eles mesmo fizeram.

Até a mais forte
Que serve de base.
De nada lhes serve...
A rasgam e pisam aos pés.
Em nome de quê?...
Uns egoístas sem cor.
Se vendem para fora,
Uns figurões.

Que cabeças vazias,
Sem nada lá dentro.
Chegaram ao topo
E tomaram as rédeas!...

Precisam duns coices bem dados
Para irem ao chão...
E ganharmos a Paz
A que temos direito.

Ouvindo Hélène Grimaud

Bar dos “motocas”, arredores de Berlim
28 de Abril de 2014
19h50m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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