Fome de paz...
Vim para Berlim.
Com fome de paz
De amor,
Em mim
E à volta de
mim...
¨
Aturdido...atónito.
Com tanta atoarda
política.
Tão pouca
vergonha.
O escárnio das
gentes
Pelas frentes que
mandam.
Perderam o
respeito por tudo.
Honrar quem viveu
Que vive da luta
e trabalho.
Portas abertas a
tudo que queiram
Rasgam as leis
Que eles mesmo
fizeram.
Até a mais forte
Que serve de
base.
De nada lhes
serve...
A rasgam e pisam
aos pés.
Em nome de
quê?...
Uns egoístas sem
cor.
Se vendem para fora,
Uns figurões.
Que cabeças
vazias,
Sem nada lá
dentro.
Chegaram ao topo
E tomaram as
rédeas!...
Precisam duns
coices bem dados
Para irem ao
chão...
E ganharmos a Paz
A que temos
direito.
Ouvindo Hélène
Grimaud
Bar dos “motocas”,
arredores de Berlim
28 de Abril de
2014
19h50m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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