Apenas um ponto...
Do mais ínfimo e
simples
para o complexo,
Tudo no mundo
é revestido de
camadas.
Autoprotectoras.
De dentro para fora.
Como quem guarda no
centro
o que é bom,
Como um segredo,
E é preciso
preservar.
É assim, nos
pequeninos seres,
Com os seus núcleos
ínfimos
Que escondem núcleos,
Quase infinitos...
É assim, universo
fora.
Teia emaranhada
de tantas órbitas
colossais
Que se enlaçam
E prendem
em espirais de força,
Gigantescos seres,
Sem dimensões e peso,
Como fenómenos...
Minúsculos pontos de
luz,
Parecem perdidos
Na imensidão celeste.
Olho para tudo isto.
Só de olhos fechados,
eu vejo claro
que, por mais que
pense
apenas sou um ponto ...
E apagado.
Ovar, 7 de Junho de
2013
6h49m
Joaquim Luís Monteiro
Mendes Gomes
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