Na terra comum...
Discretamente,
fiz-me ao caminho
e pus-me à boleia.
Numa estrada deserta.
Passou um camionista.
Parou a sorrir.
Abriu-me a porta .
Mandou-me subir.
Iniciámos a marcha.
Já éramos dois,
Cada um,
com seu mundo.
Para trás, ficava o deserto
E as pedras tristes,
sózinhas.
A camioneta, cega,
Rolava na estrada,
Pelas mãos do volante.
Vieram perguntas.
De um e de outro.
As questões do costume.
- donde...como ...e para quê...
As razões naturais.
Ao cabo e ao resto,
Somos todos iguais.
Só muda o caminho,
O princípio e o fim.
Na terra comum...
Café Parque em Ovar, 9 de Junho de 2013
10h6m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
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